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Dia Mundial da Prematuridade
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

A prematuridade é um dos maiores desafios enfrentados na obstetrícia moderna. Com taxas que permanecem elevadas no Brasil, o parto prematuro é a principal causa de mortalidade neonatal e infantil, impactando significativamente a saúde física, mental e social das famílias.

A prematuridade acontece em aproximadamente 10% de todas as gestações e, na maioria das vezes, é evitável1. O nascimento antes de 37 semanas tem uma motivação complexa e multifatorial e, exatamente por isso, é necessária uma conscientização para auxiliar o seu rastreamento universal, razão pela qual surgiu o Dia Mundial da Prematuridade. Entre as principais causas de parto prematuro, podemos destacar as infecções, os problemas nutricionais (desnutrição e obesidade), as doenças clínicas, as síndromes hipertensivas, as malformações uterinas, as trombofilias e a insuficiência istmocervical. Tudo isso é passível de intervenção, desde que o pré-natal seja iniciado antes mesmo da concepção.

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Realizar o pré-natal com um especialista em parto prematuro é determinante para a identificação precoce de fatores de risco e para a implementação de medidas preventivas eficazes. A experiência e o conhecimento do profissional são essenciais para oferecer um cuidado personalizado e humanizado, garantindo a melhor assistência possível para a gestante e para o bebê.

Qual é o Dia Mundial da Prematuridade?

O Dia Mundial da Prematuridade é celebrado em 17 de novembro. Essa data foi estabelecida em 2008 com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a prematuridade e as suas consequências em todo o mundo1. A iniciativa faz parte da campanha “Born too soon” (em português: “Nascido muito cedo”), liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), que busca reduzir as taxas de parto prematuro globalmente1,2.

Desde o lançamento da campanha “Born too soon”, as taxas de prematuridade mundiais tiveram uma redução significativa, mas, infelizmente, no Brasil, a realidade não foi a mesma. Desde 2012, a taxa de partos prematuros vem se mantendo próxima a 11%, de acordo com dados do DataSUS3. Isso evidencia a necessidade de intensificar os esforços para prevenir o parto prematuro e promover a saúde materno-infantil.

Qual é a importância do parto prematuro?

O parto prematuro, definido como aquele que ocorre antes das 37 semanas de gestação, é a principal causa de mortalidade neonatal e uma das principais razões de mortalidade infantil no Brasil e no mundo2,4. Bebês prematuros enfrentam maiores riscos de infecções e complicações respiratórias e neurológicas, além de possíveis sequelas a longo prazo.

De acordo com o relatório “Born too soon: decade of action on preterm birth”, cerca de 15 milhões de bebês nascem prematuros a cada ano no mundo e aproximadamente 1 milhão morre devido a complicações relacionadas à prematuridade2. No Brasil, a situação não é muito diferente, principalmente em áreas mais remotas, reforçando a importância de ações eficazes na prevenção e no manejo do parto prematuro.

O Dr. Alan Hatanaka, especialista em prematuridade, destaca que a prevenção do parto prematuro passa pela identificação dos fatores de risco e pela implementação de medidas preventivas adequadas durante o pré-natal5.

Quais medidas podemos tomar para evitar o parto prematuro?

Existem diversas medidas que podem ser adotadas para reduzir o risco de parto prematuro:

  • Consulta pré-concepcional: planejar a gestação com antecedência permite a identificação e o tratamento de condições que possam aumentar o risco de prematuridade5;
  • Pré-natal com especialista em prematuridade: um acompanhamento especializado possibilita a identificação precoce de fatores de risco e a implementação de estratégias preventivas personalizadas5;
  • Ultrassonografia transvaginal para avaliação do comprimento do colo uterino: esse exame é fundamental para identificar mulheres com risco aumentado de parto prematuro devido ao encurtamento cervical6;
  • Avaliação da presença do sinal do “sludge” do líquido amniótico: a identificação disso pode indicar risco aumentado de infecção intrauterina e parto prematuro, permitindo intervenções precoces6;
  • Uso de progesterona, pessário e cerclagem em casos de colo uterino curto: essas intervenções têm demonstrado eficácia na redução das taxas de parto prematuro em mulheres com colo curto6.

O Dr. Alan Hatanaka reforça que um pré-natal adequado e individualizado é essencial para a prevenção da prematuridade, proporcionando melhores desfechos para a mãe e o bebê5.

Não estou grávida, mas gostaria de ajudar. Como posso contribuir?

Mesmo não estando grávida, é possível contribuir para a redução das taxas de prematuridade:

  • Divulgue a importância do tema: compartilhe informações sobre o Dia Mundial da Prematuridade e a relevância do pré-natal adequado com amigas, familiares e colegas que planejam engravidar;
  • Apoie instituições sérias e bem estabelecidas: contribua com organizações que atuam na assistência a bebês prematuros e suas famílias, como o Instituto do Prematuro, ligado à Escola Paulista de Medicina, e a Cruz Verde.

Tive um parto prematuro. Devo procurar um especialista em prematuridade?

Sim, é altamente recomendado que mulheres com histórico de parto prematuro procurem um especialista em prematuridade. O parto prematuro tem origem multifatorial, envolvendo fatores clínicos, obstétricos e socioeconômicos7. Um especialista experiente poderá avaliar todos os fatores de risco, oferecer orientações específicas e implementar medidas preventivas eficazes para reduzir as chances de recorrência.

O Dr. Alan Hatanaka, além de atender em consultório particular, atua como professor no Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo (Escola Paulista de Medicina), onde orienta residentes, alunos, médicos e pós-graduandos na prevenção da prematuridade5. Sua expertise é fundamental para proporcionar um cuidado de excelência às gestantes que buscam prevenir um novo parto prematuro.

A equipe do Prof. Dr. Alan Hatanaka está aguardando o seu contato para iniciar a jornada de uma gravidez saudável e segura.

 

Referências

  1. World Health Organization. Born Too Soon: The Global Action Report on Preterm Birth. 2012. Disponível em: https://iris.who.int/bitstream/handle/10665/44864/9789241503433_eng.pdf?sequence=1
  2. UNICEF. Born Too Soon: Decade of Action on Preterm Birth. 2023. Disponível em: https://data.unicef.org/resources/born-too-soon-decade-of-action-on-preterm-birth/
  3. Ministério da Saúde do Brasil. DATASUS – Informações de Saúde – Nascidos Vivos. 2022. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinasc/cnv/nvuf.def
  4. March of Dimes, PMNCH, Save the Children, World Health Organization. Born Too Soon: The Global Action Report on Preterm Birth. Eds. Howson CP, Kinney MV, Lawn JE. World Health Organization. 2012.
  5. Hatanaka AR. Site oficial do Dr. Alan Hatanaka. Disponível em: https://www.alanhatanaka.com.br/
  6. Hatanaka AR. Blog do Dr. Alan Hatanaka – Prematuridade. Disponível em: https://www.alanhatanaka.com.br/blog/
  7. Hatanaka AR, et al. Recomendações sobre Predição do Parto Pré-termo. Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP). Disponível em: https://www.sogesp.com.br/